Da Reuters
Geólogos de todo o mundo vão começar a montar na semana que vem o primeiro mapa geológico da Terra, na tentativa de entender melhor o planeta. O projeto OneGeology, que reúne cientistas de mais de 55 países, vai coletar informações de pesquisas geológicas e apresentá-las na internet para que todos tenham acesso a elas, como o Google Earth já faz com as imagens de satélite.
Com isso, além de permitir o acesso universal a imagens detalhadas do solo, as lacunas no conhecimento ficarão mais evidentes.
"Os dados geológicos existem. O que estamos tentando fazer é destrancá-los e torná-los disponíveis universalmente", disse Ian Jackson, da Pesquisa Geológica Britânica, numa entrevista coletiva na quinta-feira. "É como montar um quebra-cabeça global."
"Acreditamos que, ao aumentar a disponibilidade de dados geológicos, nosso conhecimento de fatores ambientais que afetam a saúde e o bem-estar humanos aumente", acrescentou ele.
Um dos objetivos é começar a identificar estruturas geológicas profundas que possam ser usadas para o armazenamento de longo prazo do dióxido de carbono, um gás que provoca o efeito estufa. Muitos cientistas e políticos acreditam que a captação e o armazenamento de carbono sejam um dos instrumentos mais importantes na luta contra o aquecimento global.
Mas Jackson disse que o OneGeology também pode ajudar a detectar problemas em potencial antes que eles apareçam, já que a geologia não respeita fronteiras nacionais. "Se alguém está extraindo água de um lado de uma estrutura geológica que cruze uma fronteira política, enquanto no outro lado alguém a está poluindo, isso é um problema", disse ele. "Saber que a estrutura cruza essa fronteira pode evitar isso."
O projeto, que há um ano não era nem uma proposta no papel, deve começar a dar resultados até meados de 2008, passando a crescer de forma constante conforme mais países entreguem os dados que já possuem para preencher as lacunas.
Um dos problemas é que, embora os dados existam nos países, boa parte de seus formatos não é compatível. O projeto converterá a informação para a nova língua geológica universal, a GeoSciML.
"A necessidade é de tornar os dados disponíveis e harmoniosos entre si", disse Jackson. "O maior obstáculo à informação não é seu custo, é saber que ela existe e onde ela está."
O projeto terá início numa reunião na cidade litorânea de Brighton, na Inglaterra, entre 12 e 16 de março. Detalhes podem ser consultados em www.onegeology.org.
Com isso, além de permitir o acesso universal a imagens detalhadas do solo, as lacunas no conhecimento ficarão mais evidentes.
"Os dados geológicos existem. O que estamos tentando fazer é destrancá-los e torná-los disponíveis universalmente", disse Ian Jackson, da Pesquisa Geológica Britânica, numa entrevista coletiva na quinta-feira. "É como montar um quebra-cabeça global."
"Acreditamos que, ao aumentar a disponibilidade de dados geológicos, nosso conhecimento de fatores ambientais que afetam a saúde e o bem-estar humanos aumente", acrescentou ele.
Um dos objetivos é começar a identificar estruturas geológicas profundas que possam ser usadas para o armazenamento de longo prazo do dióxido de carbono, um gás que provoca o efeito estufa. Muitos cientistas e políticos acreditam que a captação e o armazenamento de carbono sejam um dos instrumentos mais importantes na luta contra o aquecimento global.
Mas Jackson disse que o OneGeology também pode ajudar a detectar problemas em potencial antes que eles apareçam, já que a geologia não respeita fronteiras nacionais. "Se alguém está extraindo água de um lado de uma estrutura geológica que cruze uma fronteira política, enquanto no outro lado alguém a está poluindo, isso é um problema", disse ele. "Saber que a estrutura cruza essa fronteira pode evitar isso."
O projeto, que há um ano não era nem uma proposta no papel, deve começar a dar resultados até meados de 2008, passando a crescer de forma constante conforme mais países entreguem os dados que já possuem para preencher as lacunas.
Um dos problemas é que, embora os dados existam nos países, boa parte de seus formatos não é compatível. O projeto converterá a informação para a nova língua geológica universal, a GeoSciML.
"A necessidade é de tornar os dados disponíveis e harmoniosos entre si", disse Jackson. "O maior obstáculo à informação não é seu custo, é saber que ela existe e onde ela está."
O projeto terá início numa reunião na cidade litorânea de Brighton, na Inglaterra, entre 12 e 16 de março. Detalhes podem ser consultados em www.onegeology.org.
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International Rock Stars Meet to Map the World
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Between 12 and 16 March 2007 at the Old Ship Hotel, Brighton, England, the British Geological Survey will host a kick-off event for perhaps the largest, most extensive and ambitious mapping project ever contemplated known as OneGeology. Supported by UNESCO and six other global umbrella bodies, OneGeology will create dynamic digital geological map data across the surface of the Earth.
Leading scientists from more than 55 countries around the world are involved, from as far apart as Australia and Brazil, Canada and Russia, Namibia and Japan. Over the next two years, geologists will agree and plan the details of a global project that will ultimately see each nation provide data on the worldwide web about the rocks from their territory — effectively putting in place their piece of the biggest jigsaw puzzle ever.
The OneGeology project will see national Geological Surveys across the globe make a tangible contribution to the UN International Year of Planet Earth 2008 by developing the geological map data and converting it to a new international standard — a geological exchange language known as ‘GeoSciML’. Increased use of this new language will allow geological data to be shared and integrated across the planet. It will also transfer valuable know-how to the developing world, hence shortening the digital learning curve.
OneGeology has attracted the support of world famous authors Simon Winchester and Bill Bryson. "The idea of producing a digital map of our living planet's sinews and muscles - of the Earth's largely invisible structure, the support for all living creatures, humankind included - has a grand nobility and poetic elegance to it", says Simon Winchester, "History will judge this decade well if we manage to create a global cartographic venture of this scale and of such vision". Bill Bryson enthused: "OneGeology is an extremely important and exciting project; it will be a fantastic resource for people all over the world".
Ian Jackson, who is leading the project for the British Geological Survey says, "All geologists know well that geology and rocks don’t respect man-made political frontiers and nor do the environmental problems and natural resources that often go with them. With our changing climate, there is an even more urgent need for good quality and more complete data about our environment to be available for those who need it. By contributing to OneGeology each nation can do something locally to make a huge difference globally."
Leading scientists from more than 55 countries around the world are involved, from as far apart as Australia and Brazil, Canada and Russia, Namibia and Japan. Over the next two years, geologists will agree and plan the details of a global project that will ultimately see each nation provide data on the worldwide web about the rocks from their territory — effectively putting in place their piece of the biggest jigsaw puzzle ever.
The OneGeology project will see national Geological Surveys across the globe make a tangible contribution to the UN International Year of Planet Earth 2008 by developing the geological map data and converting it to a new international standard — a geological exchange language known as ‘GeoSciML’. Increased use of this new language will allow geological data to be shared and integrated across the planet. It will also transfer valuable know-how to the developing world, hence shortening the digital learning curve.
OneGeology has attracted the support of world famous authors Simon Winchester and Bill Bryson. "The idea of producing a digital map of our living planet's sinews and muscles - of the Earth's largely invisible structure, the support for all living creatures, humankind included - has a grand nobility and poetic elegance to it", says Simon Winchester, "History will judge this decade well if we manage to create a global cartographic venture of this scale and of such vision". Bill Bryson enthused: "OneGeology is an extremely important and exciting project; it will be a fantastic resource for people all over the world".
Ian Jackson, who is leading the project for the British Geological Survey says, "All geologists know well that geology and rocks don’t respect man-made political frontiers and nor do the environmental problems and natural resources that often go with them. With our changing climate, there is an even more urgent need for good quality and more complete data about our environment to be available for those who need it. By contributing to OneGeology each nation can do something locally to make a huge difference globally."
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